José Mourinho deu apenas uma pista: vai aproximar Sudakov de Pavlidis
NEWCASTLE — E à terceira jornada na UEFA Champions League, sob as nuvens negras da ameaça de tornar o estrago do arranque na prova irreparável, também sob as muitas nuvens negras que cobrem o céu da cidade, o Benfica entra em campo, esta noite, com o objetivo de vencer, para reforçar a candidatura europeia.
No contexto desfavorável, também, provocado pela campanha eleitoral, que José Mourinho diz afetar os jogadores — «Não é justo. A pressão de jogar no Benfica não é para todos», insistiu ontem —, chega o dia em que todos votam pela continuidade na competição. É isso que acontecerá por cá, com apoio de quase 2.700 benfiquistas, que nas ruas, vai-se ouvindo, também vão discutindo quem escolherão, sábado, para a presidência.
José Mourinho deu poucas pistas sobre o onze a escolher para defrontar o Newcastle, mas deve apostar na fórmula que utilizou contra o Chelsea. Só levantou o véu em declarações à BTV — «Espero que o Eddie [Howe, treinador do Newcastle] não veja a BTV», brincou —, admitindo colocar Sudakov mais próximo de Pavlidis, e não a partir da esquerda, para apostar mais nas combinações entre os dois; no passado fim de semana, o Brighton marcou dois golos ao Newcastle pelo meio.
Mourinho convocou 25 jogadores — o extremo Ivan Lima vai-se mantendo nos eleitos — mas foi ele a principal figura no aeroporto de Lisboa (muitos incentivos e pedidos de fotografias) e, claro, em Newcastle. Depois da conferência de imprensa, o treinador do Benfica satisfez a vontade de vários adeptos para fotografias e autógrafos.
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