Moçambique vai passar a receber dos Estados Unidos da América uma vacina de HIV injectável de seis em seis meses, garantiu o Presidente da República. Daniel Chapo falava no balanço da sua visita de trabalho àquele país.
No fecho da sua visita aos Estados Unidos da América, Daniel Chapo era um homem feliz. Disse ter fechado três compromissos importantes, um deles que permite a Moçambique receber as mais recentes vacinas para tratar o HIV.
“O governo americano aprovou dez países no mundo, que possam se beneficiar do último medicamento para o tratamento de HIV. Este medicamento, que o Governo americano aprovou para dez países no mundo, dos quais Moçambique faz parte, é um grande avanço, porque os nossos irmãos que vivem com HIV tem que tomar comprimidos todos os dias, mas este medicamento é uma vacina, ou seja, é injectável e apenas pode ser aplicada de seis em seis meses”, explicou o Presidente, acrescentando que a vacina já foi testada.
Chapo deixou os EUA com agradecimentos à potência mundial, governada por Donald Trump, por anunciar a continuidade do projecto Millennium Challenge Corporation que vai financiar infra-estruturas principalmente do centro do país.
“Como sabem muito bem, quando a administração Trump tomou o poder, tomou algumas decisões de corte, relacionados com, por exemplo, os apoios da USAID, também houve o corte do MCC (…) também o caso do MCC, o Governo americano continuou a fazer cortes em todos os países da África Austral. O único país que eles disseram que o projecto pode ser implementado na região é Moçambique. Portanto, Moçambique é o único sobrevivente do MCC”, disse o Chefe do Estado.
Durante a presença de Moçambique nas Nações Unidas, o Chefe de Estado defendeu maior representatividade africana, incluindo assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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