FC Porto venceu o CD Nacional (1-0) e isolou-se no 1.º lugar da Liga
O FC Porto recebeu e venceu o CD Nacional (1-0) e isolou-se na liderança do campeonato com 15 pontos - mais três do que o Moreirense, cinco à frente do Benfica (menos um jogo) e do FC Famalicão e mais seis do que o Sporting, que defronta os famalicenses a partir das 20h30. De regresso ao Estádio do Dragão três semanas depois, Samu marcou o terceiro golo na Liga e ajudou a equipa a manter o registo perfeito na prova: cinco jogos, cinco vitórias, 12 golos marcados e um sofrido.
Privado dos lesionados Martim Fernandes, Alberto Costa, William Gomes e Luuk de Jong, Francesco Farioli promoveu a estreia de Jakub Kiwior e apostou em Pablo Rosario, Pepê e Samu de início nos lugares dos três últimos - todos titulares em Alvalade - e, logo a abrir, Borja Sainz viu o 1-0 ser-lhe anulado por posição irregular.
Cinco minutos volvidos, aos onze, os Dragões já estavam completamente instalados no meio-campo adversário e Rodrigo Mora ficou perto de inaugurar o marcador num remate em arco que saiu pouco por cima. Já depois de as bancadas protestarem falta de Zé Vítor sobre Samu dentro da área forasteira, Borja foi pisado por João Aurélio no mesmo local e o Luís Godinho assinalou grande penalidade depois de alertado pelo VAR.
Chamado à marca dos onze metros, Samu não tremeu e bateu o penálti clássico: bola para um lado e guarda-redes para o outro (1-0). O único remate madeirense na primeira parte surgiu em cima do minuto 45 e foi travado por Diogo Costa sem grande sobressalto. Farioli não mexeu ao intervalo, mas mexeu pouco depois e fez entrar Nehuén Pérez, Zaidu e Gabri Veiga para os lugares de Alan Varela, Francisco Moura e Rodrigo Mora.
O defesa internacional argentino entrou e saiu logo a seguir com queixas físicas e foi já com Eustáquio em campo que, na sequência de um contragolpe de lés a lés, Pepê errou o alvo quando só tinha a baliza pela frente. Já dentro da reta final, Zaidu conduziu, Eustáquio abriu, Pepê driblou e Lucas França manteve a distância no marcador com uma defesa de recurso.
Apostados em fazer o segundo, os Dragões nunca tiraram o pé do acelerador - conforme demonstrado por Deniz Gül, que protagonizou uma arrancada fulgurante e ofereceu o 2-0 a Gabri Veiga, mas a finalização do espanhol teve mais colocação do que força. Até ao apito final ainda houve tempo para Borja Sainz deixar mais um aviso, um tiro de longa distância que passou a rasar o poste.