Encontro marcado por penálti sobre Lamine Yamal; LaLiga não aceita justificação apresnetada para a falha do sistema
O Barcelona perdeu os primeiros pontos na LaLiga em casa do Rayo Vallecano (1-1), no passado domingo. Mas este encontro também ficou marcado pelo facto de o VAR não ter estado disponível, ou ter funcionado com algumas deficiências e não da forma habitual e desejável: houve momentos em que o VAR estava completamente inacessível, outros em que o árbitro podia comunicar com a equipa de VAR sem ver as imagens do lance.
A Mediapro era responsável por assegurar as comunicação entre a sala do VAR e o árbitro em campo nesse jogo e expôs em comunicado, esta quinta-feira, as razões que levaram aaos vários problemas, sobretudo relacionados com a falta de acessibilidade a uma corrente elétrica de 30mA (miliamperes).
Um camião («unidade móvel», como é referido) da Mediapro no estádio é responsável por garantir o funcionamento do VAR, mas em Vallecas (casa do Rayo), este não teve acesso a uma tomada para «suportar o consumo de energia exigido», explica-se. A própria unidade móvel foi depois subtemida a testes sem apresentar qualquer problema.
Deste modo, o árbitro não pôde rever o penálti assinalado a favor do Barcelona, por falta sobre Lamine Yamal e que motivou muitos protestos da equipa madrilena.
LaLiga insurge-se contra justificação
Após este comunicado, segundo a Marca, a LaLiga desmentiu as afirmações da Mediapro, afirmando que o problema no VAR se deveu mesmo a uma «falha interna» na unidade móvel da Mediapro, acrescentando que as instalações no Estádio de Vallecas funcionaram corretamente.
A liga espanhola dá até o exemplo de que, na quinta-feira anterior ao jogo com o Barcelona, o Rayo recebeu o Neman num encontro da Conference League, no qual o VAR funcionou sem qualquer problema.
0 Comentários