Presidente da Federação Portuguesa de Futebol falou à imprensa à margem de encontro com os adeptos
Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), falou à imprensa após um encontro com adeptos do Portugal+, programa oficial da Federação de apoio à Seleção Nacional. O dirigente máximo da FPF assumiu a ambição de vencer o Mundial 2026 e também falou do impacto da morte de Diogo Jota no grupo da Seleção Nacional.
«É uma mudança que esta nova administração da FPF quer fazer na relação com o adepto, esta abertura e obrigação que temos de ter com estas pessoas, que percorrem de forma anónima e às suas expensas e acompanham a Seleção Nacional. Têm sido o 12.º jogador e esta relação que se estabelece com o adepto da Seleção através do programa Portugal+ é algo que queremos incentivar. Este encontro é o reconhecimento de algo que eles fazem. É tão pouco o que lhes podemos dar que vamos passar a fazer desta relação uma normalidade», explicou, sobre este encontro, do qual também fez parte Roberto Martínez, selecionador nacional. «Os números dizem que os adeptos estão a aumentar. Não só no masculino, ainda agora no feminino tivemos uma onda vermelha. Estabelece-se esta relação e o respeito pela diáspora portuguesa, por pessoas que seguem de forma quase cega a Seleção. E o que lhes pedem é tão pouco, é apenas que a Seleção, no final do jogo, lhes vá agradecer. É esse carinho que recebemos a toda a hora que impulsiona a nossa Seleção para esse sucesso desportivo», prosseguiu Pedro Proença.
Questionado sobre a importância de uma vitória frente à Hungria no jogo desta terça-feira para a qualificação para o Mundial 2026, o presidente da FPF não escondeu a ambição de ser... campeão do Mundo: «É um passo fundamental. A nossa Seleção está muito bem. No jogo da Arménia, mesmo numa fase inicial da época, esteve muito bem. Há um espírito de grande compromisso por parte de toda a Seleção. Estamos muito crentes que, se ganharmos à Hungria, damos um passo fundamental para o nosso objetivo, que é estar nos Estados Unidos. E como já disse, temos grande vontade de sermos campeões do Mundo e há que assumi-lo. Com esta geração de jogadores e com a estrutura que a Federação tem, que garante a qualidade de entrega, temos de ser ambiciosos. Queremos obviamente conquistar coisas boas.»