Grande parte dos trajes usados por Muammar Gaddafi destacavam o mapa da África como símbolo principal.
Alguns deles eram adornados com imagens de líderes históricos e revolucionários do continente, como Nelson Mandela 🇿🇦, Julius Nyerere 🇹🇿, Patrice Lumumba 🇨🇩, Kwame Nkrumah 🇬🇭, Kenneth Kaunda 🇿🇲, Thomas Sankara 🇧🇫, entre outros.
Gaddafi sempre demonstrou profundo respeito pelos verdadeiros combatentes da libertação africana, chegando inclusive a pedir desculpas públicas pelo papel dos árabes no comércio de escravos.
No dia 2 de março de 2007, declarou-se “soldado de África”, apelando à união dos países africanos sob um único governo, capaz de enfrentar com força o cenário global competitivo. Sonhava com uma África unida.
"A questão para África é: ser ou não ser. Minha missão é despertar os líderes africanos para a necessidade urgente da união continental. União Africana Agora! Governo Africano Agora!", afirmou Gaddafi.
Ele acreditava que uma população africana consciente e esclarecida seria o motor da transformação. Somente juntos, os países africanos poderiam dialogar em igualdade com blocos poderosos como a União Europeia, EUA, China ou Japão.
“Devemos viver em África ou morrer por ela. Basta de migração! África é nossa mãe. Como podemos abandoná-la?”
Embora admitisse que ainda havia desafios étnicos, econômicos e sociais por resolver, Gaddafi via na união o único caminho para o verdadeiro renascimento do continente.
— Muammar Gaddafi


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